Esse discurso de moralidade sempre surge de forma oportunista na política. Foi assim com o PT e boa parte dos partidos de esquerda.
No último dia 03, veio à tona a notícia de que a presidente do PSOL/RJ, a deputada Janira Rocha, ficava com mais da metade do salário de seus assessores, sob o argumento de investir o dinheiro em movimentos políticos. Os assessores ainda acusam a deputada de não cumprir o acordo e colocar o dinheiro no bolso.
Mas não para por aí, Janira ainda assume em gravação que desviou dinheiro do sindicato para investir na fundação do PSOL.
Marcelo Freixo ao ser indagado, disse que "os assessores doavam parte do salário" e disse mais: "Desconheço que houve desvio de dinheiro. O sindicato é uma coisa. O partido é outra. Além disso, a deputada tem o direito de defesa."
Toda essa máscara moral do PSOL que ainda persistia em colar no Rio de janeiro já havia caído em várias partes do país.
AMAPÁ:
Senador do PSOL acusado de parcipar de mensalão
Belém:
Ex-prefeito Edmilson Rodrigues responde a mais de 40 processos, incluindo desvio de recursos da saúde
Distrito Federal
desvio de R$ 1,3 milhão do Fundo de Saúde
Goiânia
Elias Vaz e sua ligação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira
E outros inúmeros casos de corrupção pelo país.
A questão aqui não é apenas criticar a corrupção no PSOL, mas fazer uma reflexão sobre os métodos do partido. Devemos lembrar que esse discurso da moralidade, quando adentra colégios e universidades, causando indignação nos jovens e exercido por um partido, sob forma de cooptação velada aos seus interesses, nada mais é do que uma forma covarde de manipular e escravizar mentalmente. É uma irresponsabilidade com as instituições da nação e um desrespeito ao processo de amadurecimento político do país.
Quando das invasões da câmara, era clara a atitude do PSOL em incendiar a questão, visando a exposição do partido e a objetivação de seus interesses políticos na câmara do Rio, sem ter o menor compromisso com as normas que regem o legislativo na cidade e no país
O partido ainda agiu de forma bem parecida promovendo inúmeras invasões em vários cidades.
Um partido que manipula jovens, incitando-os ao radicalismo para promover seus interesses deve ou não ser condenado pela sociedade? E foi, nas urnas, onde dos 513 deputados, elegeu 3. Talvez por isso o partido tenha decido por em prática seu discurso radical.
Não coincidentemente, o PSOL através dos deputados JANIRA ROCHA e MARCELO FREIXO, defendem o uso de máscaras durante as manifestações. Devem mais uma vez estar pensando em sí próprios.
Não apenas parece, ma o PSOL é um partido que vive da baderna e da manipulação. E vai fazer de tudo para continuar existindo, nem que pra isso ameace a paz e a ordem, como vem fazendo dando apoio a radicalização dos protestos.